Minha sina é passar tudo a limpo.
Tudo.
Vejo e revejo; regorgito; re vivo.
E fui repetindo o mesmo padrão, até que arrebentei
o espelho.
E fiquei sem rumo.
Não vi mais quem eu era.
Desfragmentada, em pedaços caquéticos
Renasci, assim...
O que vale é presente, é a água corrente existente
O que vale é a poesia
Um sonho na esquina.
Um samba no coração.
Uma vivência sem par.
Minha sina é ver.
Devagar. No ritmo da água lenta, fria e profunda.
Sem dogmas, sem barreiras, nem verdades absolutas.
A liberdade, que assusta, é o sangue das minhas
veias.
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